
PROJETO
GENTE GRANDE


"Pai, passei em outra cidade, e agora?"
Entrevista
por Projeto Gente Grande
Sr. Renato César Ramos
PGG - O que o senhor achou quando sua filha(o) saiu de casa?
RC - Por uma lado ficamos contentes por ela estar trilhando o seu caminho, e ao mesmo tempo triste por estar longe dela.
PGG - Como o senhor enfrentou essa mudança?
RC - Ligando todos os dias para matar a saudade e tentando de alguma forma seguir em frente da melhor maneira possível, sabendo que é o caminho que ela escolheu e apoio totalmente.
PGG - Na sua época tinha algum tipo de pressão para escolher uma profissão?
RC - Não, na verdade a exigência em relação a se ter um trabalho.
PGG - O que o senhor considera mais importante: escolher uma profissão que se goste e te faça feliz ou é preciso pensar apenas na questão financeira?
RC - Uma profissão que se goste e te faça feliz com certeza. Assim será um profissional competente e o dinheiro será uma consequência de um trabalho bem feito naquilo que se gosta de fazer.

Entrevista
por Projeto Gente Grande
Sr(a). Maria Laura Tostes
PGG - O que você achou quando sua filha saiu de casa?
ML - Eu gostei. Ter novas amizades, saber se virar e ter mais responsabilidades. Sair de casa não deixa de ser uma forma de amadurecer e crescer.
PGG - Como você enfrentou essa mudança?
ML - Procurei encarar com naturalidade, sendo algo que ela queria e não atrapalhando a escolha dela.
PGG - Na sua época tinha algum tipo de pressão para escolher uma profissão?
ML - Não, tínhamos mais cursos técnicos. Isso sempre existiu, mas meus pais nunca forçaram a fazer uma faculdade, o importante era estudar.
PGG - O que você considera mais importante, escolher uma profissão que se goste e te faça feliz ou é preciso pensar apenas na questão financeira?
ML - Tem que fazer o que gosta para se realizar profissionalmente e financeiramente, porque se começar a fazer um curso, ver que não é aquilo que quer, tem tempo de ir em busca do que gosta. Por isso, temos que ver o lado do que gosta de fazer e ver o lado financeiro, temos que estar com os pés no chão.
